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Volume de fusões e aquisições no país avançou 40% no 1º semestre

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    Seneca Evercore | Notícias
  • há 12 horas
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(Valor Econômico) Aumento do valor transacionado se deve à maior participação de operações de grande porte, concentradas, sobretudo, nos setores de energia e recursos naturais Por Helena Benfica, Valor — São Paulo


O volume de transações de fusões e aquisições (M&A) no Brasil registrou um avanço de 40% entre janeiro e junho deste ano, na comparação com o mesmo período de 2024, totalizando US$ 29 bilhões — aponta levantamento da boutique de M&A Seneca Evercore. Apesar do crescimento em volume transacionado, o número de transações registrou queda de 25% no mesmo período, passando de 432 para 322 operações.


O aumento do valor transacionado se deve à maior participação de operações de grande porte, concentradas, sobretudo, nos setores de energia e recursos naturais, que englobam empresas de geração e distribuição de energia, petróleo e gás, papel e celulose, e mineração. Esses segmentos possuem, tipicamente, valores maiores do que a média.


O levantamento mostra que, enquanto em 2020 operações desses setores representavam cerca de 10% do volume total, nos primeiros meses de 2025, já responderam por 60% do mercado. “Um dos fatores que explicam esse movimento é a natureza mais resiliente desses setores, que são menos expostos às flutuações do mercado doméstico e às incertezas políticas e econômicas do país”, afirma Daniel Wainstein, sócio-fundador da Seneca Evercore.


Entre as operações mais recentes, destacam-se a compra da EDP Energias de Portugal pela Actis, por US$ 524 milhões; a aquisição de 52 plantas de Geração Distribuída (GD) do Grupo Vip Air pela Pontal Energy, por cerca de US$ 131 milhões; e a venda da Mina Serra Grande, da AngloGold Ashanti, por US$ 76 milhões, para a Aura Minerals.


O setor com o segundo maior volume de transações no período, de acordo com o levantamento, foi o de consumo e varejo. Esse segmento também ganhou mais espaço entre as transações, passando de 6% de representatividade, em 2024, para 20,5%, até junho deste ano. A operação recente de maior destaque foi o acordo da Suzano para adquirir uma participação de 51% em uma joint venture global de “tissue” (papéis para higiene) com a Kimberly-Clark, por US$ 1,73 bilhão.


Em contrapartida, segmentos como transporte e logística, tecnologia, imobiliário, saúde e serviços empresariais, que tiveram maior representatividade no ano passado, perderam espaço este ano. Esses setores tendem a ser mais impactados por oscilações econômicas, o que pode explicar a desaceleração.


Melhora do ambiente macroeconômico


Para o segundo semestre, a Seneca prevê algum potencial de melhora no ambiente macroeconômico, o que pode contribuir para novos M&As. “A resistência do Congresso em torno de medidas de cunho populista do governo federal e a consequente restrição orçamentária poderão trazer um certo alento ao mercado, que vem sofrendo com incertezas”, afirma Wainstein.


Juntamente com infraestrutura e energias alternativas, o executivo acredita que outros setores têm potencial de se destacar nos próximos meses, como serviços financeiros, incluindo desde gestão de recursos até serviços de suporte às instituições, como tecnologia, “bank/broker as a service”, custódia e administração fiduciária.


 
 
 

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